A reportagem apurou que esses políticos estavam nos cargos entre os anos de 2010 e 2016 e eram cooptados desde a campanha eleitoral com a finalidade de atender aos interesses do grupo criminoso. A PF ainda não divulgou os nomes dos alvos, mas foram realizadas buscas e apreensões nas prefeituras de Ipirá, Itambé, Encruzilhada, Piripá, Formosa do Rio Preto e Cândido Salles.
No caso dos vereadores, a PF já mapeou que alguns atuavam em favor do grupo e outros recebiam dinheiro para durante o mandato “atrapalhar” o andamento de contratos ou fiscalizações quando de interesse do grupo criminoso.
No caso dos quatro prefeitos que teriam se valido de dinheiro do esquema em suas campanhas todos já não ocupam mais o cargo. Por esse motivo, a operação foi autorizada pela primeira instância.
De acordo com a PF, ao longo das investigações, iniciadas em 2013, foi apurado que três falsas cooperativas que pertenciam a um mesmo grupo, vencedoras de licitações recorrentes, desviavam recursos públicos obtidos através de contratos celebrados com diversos municípios, na área de transporte, sobretudo escolar. Com os dados obtidos foi possível verificar que essas cooperativas serviam apenas de “fachada”, não havendo concorrência entre elas uma vez que as vencedoras eram definidas previamente.
Entre os anos de 2010 e 2016, afirma a PF, o esquema obteve aproximadamente R$ 140 milhões em contratos, dos quais teriam sido desviados pelo menos R$ 45 milhões em razão das fraudes apuradas.
Portal Penachinho,por Romário Alves.
0 Comentários