Eles integraram o grupo de 26 senadores que queriam o afastamento de Aécio.
Contudo, 44 senadores votaram a favor de Aécio e derrubaram a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que havia determinado o afastamento do senador tucano.
Lídice da Mata já tinha informado à imprensa que votaria contra o senador. Otto Alencar não antecipou o voto e Walter Pinheiro pediu exoneração do cargo de secretário de Educação da Bahia para participar da votação. Fontes ligadas ao governo informaram ao G1 que a exoneração é temporária e que Pinheiro deve retomar o cargo logo após a votação.
A decisão do STF pelo afastamento do cargo ocorreu depois que Aécio foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa, com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS.
Segundo a PGR, o tucano pediu e recebeu R$ 2 milhões da JBS como propina. A procuradoria afirma também que Aécio atuou em conjunto com o presidente Michel Temer para impedir o andamento da Lava Jato.
A sessão para decidir sobre o afastamento de Aécio começou por volta das 17h e, ao todo, a discussão sobre o assunto durou cerca de três horas.
PMDB, PSDB, PP, PR, PRB, PROS e PTC orientaram os senadores das respectivas bancadas a votar “não”, ou seja, contra o afastamento.
PT, PSB, Pode, PDT, PSC e Rede orientaram voto a favor da decisão da Turma do Supremo.
DEM e PSD liberaram os senadores a votar como quisessem.
Desde o início das investigações, Aécio tem negado as acusações, afirmando ser “vítima de armação”.
Portal Penachinho, por Romário Alves.
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